MPF determina a prisão preventiva de Prisco para garantir a ordem pública.
A prisão do vereador Marco
Prisco Caldas Machado, Diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e
de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra) que foi localizado pela
Polícia Federal em um resort na Costa do Sauípe, no Litoral Norte, e
transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, traz inquietação
e medo aos baianos.O líder do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia é apontado
como
culpado pelo terror, arrombamentos e a onda de assassinatos que assolou
na Bahia durante os dias da última greve do PMs baianos.
Na tarde desta
sexta-feira (18), o pedido do Ministério Público Federal na Bahia foi cumprido,
atendendo o que determina uma ação penal movida pelo MPF em abril de 2013. O MPF/BA
denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos
crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve
realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. Segundo o MPF,
a intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública.
Qualquer
recurso contra sua prisão só poderá ser ajuizado apenas no Supremo
Tribunal Federal (STF), pois Prisco está sendo processado pelo MPF por crime
político grave.
A Secretaria
da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) afirma em uma nota de esclarecimento
que não participou da operação de cumprimento do mandado de prisão de Prisco. E
assegura o cumprimento de todos os itens do acordo firmado com as associações
representativas da Polícia Militar, quando do final da greve dos policiais.
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