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    Veja como caso Cachoeira se desdobrará na Justiça

    Veja como caso Cachoeira se desdobrará na Justiça

    Os mais de 300 mil grampos, perícias e relatórios das Operações Vegas e da Monte Carlo permitirão a promotores e procuradores do Ministério Público abrirem ao menos seis grupos de ações judiciais


    Antonio Cruz/ABr

    Jogo ilegal, contrabando, envolvimento de políticos ... Veja o que se desdobra das investigações do Caso Cachoeira
    GOIÂNIA (GO) – As Operações Vegas e Monte Carlo estão apenas no início do seu potencial de gerar dores de cabeça contra seus alvos. As centenas de volumes das duas investigações, com seus 300 mil grampos, perícias e outros relatórios têm o poder de gerar, pelo menos, seis processos ou grupos de processos contra a “organização criminosa” do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Desses, quatro grupos de processos já estão em curso. As investigações contra parlamentares, no Supremo Tribunal Federal (STF), e contra governadores, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), se desdobram em seis inquéritos. Nos estados, podem haver mais apurações de acordo com a ramificação dos negócios de Cachoeira e mesmo da empreiteira Delta, nas áreas de construção civil, tratamento de lixo e transporte.
    Clique aqui para entender quais são os grupos de processo possíveis e em curso
    Decisão do TRF-1 pode tirar Cachoeira da cadeira
    Tudo sobre o caso Cachoeira

    Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco
    Jogo ilegal
    O primeiro processo refere-se à razão original da investigação. As audiências desse processo original – que não envolve políticos e trata de jogos ilegais em Goiás – foram suspensas na quinta-feira (31) pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A ação do Ministério Público Federal em Goiás se baseia na Operação Monte Carlo, da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Os procuradores da República acusam Carlinhos Cachoeira, seus principais aliados e uma rede de policiais federais, civis e militares de cometerem os crimes de formação de quadrilha armada, desvio de dinheiro público, corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional e advocacia administrativa.
    Contrabando
    O Ministério Público estuda, futuramente, abrir uma ação contra a organização de Cachoeira por contrabando de equipamentos eletrônicos. É que as máquinas caça-níqueis do bicheiro, controladas principalmente pelos réus Lenine Araújo e José Olímpio de Queiroga, eram montadas no Brasil com componentes cuja importação é proibida.
    Crimes financeiros
    Outra ação que pode ser aberta se refere aos crimes financeiros cometidos por Cachoeira e seus aliados. A Polícia Federal observou a remessa de quantias para os Estados Unidos e para a Europa por meio de agentes de turismo. Foram abertas empresas no exterior e até mesmo um site de apostas em Curaçao, no Caribe. A intenção inicial dos investigadores é abrir um ou dois processos por evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
    Fraude em licitações e tráfico de influência
    Dentre os 250 mil grampos da Monte Carlo, análises financeiras, perícias e campanas, os analistas separaram muitas informações que indicam fraudes em licitações e tráfico de influência em prefeituras e governos estaduais. Algumas dessas tentativas da quadrilha não prosperam, é verdade. Mas, como os casos envolvem recursos estaduais ou do Distrito Federal, os Ministérios Públicos regionais é que, provavelmente, abrirão investigações e processos próprios para punir os fatos noticiados no inquérito 89/2011 da PF.
    Exemplo disso é a Operação Saint-Michel, executada por promotores de Justiça de Brasília e de São Paulo. Com base em grampos da Monte Carlo, eles prenderam lobistas e empresários que conversavam com interlocutores de Cachoeira sobre fraudes em licitações e acordos ilícitos, como o sistema de bilhetagem de ônibus de Brasília.
    Parlamentares e governadores
    Nos casos de políticos, a situação é mais delicada. Os investigadores da Monte Carlo fizeram um esforço para não invalidar o trabalho inicial de prender contraventores de caça-níqueis pelo fato de “trombarem” com conversas da quadrilha com parlamentares e governadores, que necessitavam de maior investigação.
    Os áudios ouvidos pelos analistas com essas “trombadas” ou, no jargão jurídico, “encontros fortuitos”, eram retirados do processo. Depois, foram remetidos à Procuradoria Geral da República, que já havia recebido material semelhante na Operação Vegas, que apurou originalmente jogos ilegais em Anápolis (GO), entre 2008 e 2009. Essa investigação recolheu 61 mil interceptações telefônicas.
    Com base no material das duas operações, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel abriu inquéritos contra parlamentares. Nesse primeiro grupo de processos, estão o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Necerssian (PPS-RJ) no STF.
    Com o mesmo material de “encontros fortuitos”, o procurador Roberto Gurgel ainda anunciou inquéritos no STJ contra governadores. São investigados os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
    Sérgio Cabral
    Se depender de parte dos parlamentares da CPI do Cachoeira no Congresso, também será investigado o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), flagrado em festas na Europa com o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, que obteve contratos bilionários no estado. Mas foi rejeitado na CPI o requerimento para a convocação de Cabral, amigo de Cavendish, presidente afastado da Delta. Ao menos até agora, ele também não é investigado pelo Ministério Público.
    Segundo a PF e Roberto Gurgel, Cachoeira e Demóstenes Torres são “sócios ocultos” da empreiteira Delta Construções, a maior empreiteira contratada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tocado pelo governo de Dilma Rousseff.

    Caso Cachoeira

    Entenda a situação dos processos desdobrados do caso Cachoeira

    Há seis possíveis grupos de ações na Jutiça originárias das investigações da Polícia Federal

    Entenda a situação dos processos desdobrados do caso Cachoeira

    Há seis possíveis grupos de ações na Jutiça originárias das investigações da Polícia Federal

    OS PROCESSOS POSSÍVEIS E SUA SITUAÇÃO
    Ação Alvos Situação
    1. Jogos ilegais e corrupção policial Carlinhos Cachoeira, quadrilha e policiais Em andamento na 11ª Vara. Audiência de instrução foi suspensa pelo TRF-1 ontem
    2. Contrabando de componentes eletrônicos Cachoeira e quadrilha Investigadores estudam abrir ação
    3. Crimes contra o sistema financeiro, como evasão de divisas e lavagem de dinheiro Cachoeira e quadrilha Investigadores estudam abrir ação
    4. Eventuais fraudes em licitações e tráfico de influência em Goiás, no Distrito Federal e outros estados Cachoeira, quadrilha e parceiros locais O caso ficaria ao Ministério Público dos estados, que usariam informações já apuradas. No Distrito Federal, o processo da Saint-Michel é um exemplo disso.
    5. Eventuais fraudes e tráfico de influência cometidos por parlamentares Demóstenes Torres, Carlos Alberto Leréia, Sandes Júnior (PP) e Stepan Necerssian. Têm foro privilegiado. No STF, o Ministério Público já abriu inquéritos para investigar fatos que surgiram em meio à apuração sobre jogos na Monte Carlo. Investigações são independentes entre si.
    6. Eventuais fraudes e tráfico de influência cometidos por governadores Marconi Perillo e Agnelo Queiroz. Têm foro privilegiado. O Ministério Público anunciou a abertura de investigações no STJ. Ivestigações são independentes entre si.
    Continue lendo...
    Procuradores temem que advogados do grupo de Cachoeira estejam trabalhando para comprometer o andamento dos processos

    Decisão do TRF-1 pode tirar Cachoeira da cadeia

    Investigadores da Operação Monte Carlo entendem que cancelamento da audiência ontem (31) vai permitir à defesa pedir relaxamento das prisões, indicar uma eventual anulação do processo e ainda impedir que a sentença da 11ª Vara saia no primeiro semestre
    Jogo ilegal, contrabando, envolvimento de políticos ... Veja o que se desdobra das investigações do Caso Cachoeira

    Veja como caso Cachoeira se desdobrará na Justiça

    Os mais de 300 mil grampos, perícias e relatórios das Operações Vegas e da Monte Carlo permitirão a promotores e procuradores do Ministério Público abrirem ao menos seis grupos de ações judiciais
    Cadu Gomes/Liderança do PSDB no Senado

    Silêncio de Demóstenes causa bate-boca na CPMI

    Senador goiano preferiu não falar à comissão dois dias depois de prestar depoimento ao Conselho de Ética. Discussão entre integrantes resultou no encerramento da reunião antes do previsto
    Perillo esteve no Congresso na terça-feira e propôs testemunhar na comissão no mesmo dia. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

    CPMI marca depoimento dos governadores do DF e de Goiás

    Marconi Perillo (PSDB) será ouvido em 12 de junho, enquanto o depoimento de Agnelo Queiroz (PT) está previsto para o dia seguinte. Requerimentos foram aprovados na sessão de ontem
    Liminar foi concedida após pedido feito pela defesa de Carlinhos Cachoeira na Justiça Federal. Foto: Antônio Cruz/ABr

    Justiça suspende depoimento de Carlinhos Cachoeira em Goiás

    Decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região prevê que audiências com investigados e testemunhas aconteçam somente depois da conclusão de diligências pedidas pela defesa
    Para presidente da ADPF, ministro da Justiça precisaria ser mais enfático na defesa da Polícia Federal

    Problemas na PF podem comprometer operações

    Em entrevista ao Congresso em Foco, presidente da Associação dos Delegados da PF diz que Polícia Federal passa por momento de desvalorização. “É deliberado? Não sei”, completa
    Para o Psol, Gilmar Mendes precisa explicar por que levou mais de um mês para contar sobre a conversa que teve com Lula

    Psol entra com representação contra Gilmar Mendes

    Partido quer saber por que ministro só falou sobre a conversa com Lula agora, mais de um mês depois do ocorrido. Também questiona o fato dele considerar normal pegar carona em jatinhos de terceiros

    Leia a íntegra da representação do Psol contra Gilmar Mendes

    Partido questiona a conduta do ministro do STF no episódio da viagem à Alemanha e na guerra de versões da conversa com o ex-presidente Lula
    Para Alexandre Camanho, ação movida por Pastana contra Thomaz Bastos é "direito constitucional"

    Procuradores saem em defesa de Manoel Pastana

    Em nota, associação que representa os integrantes do Ministério Público diz que a ação movida por procurador contra o ex-ministro da Justiça e advogado de Cachoeira, Márcio Thomaz Bastos, é um “direito constitucional”.
    Petistas não conseguiram impedir a convocação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Foto: José Cruz/Agência Senado

    Governadores do DF e de Goiás vão depor na CPMI

    Requerimentos de convocação de Agnelo Queiroz (PT) e de Marconi Perillo (PSDB) foram aprovados pelos integrantes da comissão. Já o pedido para ouvir o peemedebista Sérgio Cabral Filho foi rejeitado
    Após oitiva com quatro acusados de envolvimento com Cachoeira, comissão analisa requerimentos. Foto: Pedro França/Agência Senado

    CPMI adia quebra de sigilo do governador de Goiás

    Após protestos da oposição, requerimentos pedindo dados sigilosos de Marconi Perillo e de três deputados citados na Operação Monte Carlo foram retirados de pauta
    Após acusados ficarem em silêncio, requerimentos começaram a ser analisados pela CPMI. Foto: Pedro França/Agência Senado

    Acusados comparecem à CPMI do Cachoeira e ficam calados

    Envolvidos no esquema do bicheiro usaram o direito de ficar calados e foram dispensados. Suposto contador disse que vai colaborar no futuro, após ser ouvido na Justiça Federal
    Honorários advocatícios de Thomaz Bastos supostamente chegam na casa dos R$ 15 milhões. Foto: José Cruz/ABr

    Exercício da advocacia não isenta Thomaz Bastos, diz procurador

    Em nota encaminhada ao Congresso em Foco, Manuel Pestana, autor da representação contra o advogado de Cachoeira afirma que lei deve ser cumprida

    Procurado, Brindeiro nada respondeu

    Ex-procurador geral da República, governo de Santa Catarina, consultor em jogos e defesa de Cachoeira não se manifestam sobre declarações de Demóstenes e informações da Polícia Federal
    Ophir ressaltou que ação tem como objetivo inibir a defesa e denegrir a advocacia brasileira. Foto: Valter Campanato/ABr

    OAB critica ação contra advogado de Carlinhos Cachoeira

    Para o presidente da Ordem, Ophir Cavalcante, a representação movida por procurador da República contra Márcio Thomaz Bastos é “midiática” e tem “efeito perverso à democracia”
    Grupo de Carlinhos Cachoeira procurou os governos de três estados para controlar as loterias. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

    Brindeiro fez parecer que ajudou Cachoeira

    Em seu depoimento ao Conselho de Ética, Demóstenes Torres disse que o ex-procurador-geral da República foi advogado de argentino sócio do bicheiro, e que fez documento que seria usado como argumento para aprovar criação de loteria estadual em Santa Catarina

    A íntegra da nota de Ênio Branco

    Esclarecimentos que o secretário de Comunicação de Santa Catarina prestou nove dias depois de reportagem do Congresso em Foco sobre tentativa de Cachoeira obter contratos de exploração de loterias com três governadores
    Presidente da CPMI, Vital do Rêgo espera parecer técnico para decidir sobre a convocação de governadores. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

    CPMI aprova quebra de sigilo de Delta e adia governadores

    Serão acessados os dados bancários, fiscais e telefônicos da empresa em todo o país. Já a votação das representações convocando os governadores do Distrito Federal, de Goiás e do Rio de Janeiro ficou para hoje
    "Sou um carola", disse Demóstenes aos senadores do Conselho de Ética. Resta saber se ele convenceu seus colegas

    Em sua defesa, Demóstenes recorre à fé e ao samba

    Em audiência de mais de quatro horas de duração no Conselho de Ética, senador negou todas as acusações, mas não convenceu à maior parte dos membros do colegiado
    Cachoeira

    Márcio Thomaz Bastos indigna-se com ação de Pastana

    Para o ex-ministro da Justiça, advogado de Cachoeira, não cabe a insinuação do procurador de que dinheiro dos seus honorários são produto de crime
    Jogo ilegal, contrabando, envolvimento de políticos ... Veja o que se desdobra das investigações do Caso Cachoeira

    Cachoeira ainda lucra com jogo online

    Continua no ar site de bingo com domínio em Curaçao que o bicheiro comprou, informa Leandro Mazzini, na Coluna Esplanada
    Relator do processo, Humberto Costa (PT-PE) vai questionar o colega após a explanação inicial de 25 minutos. Foto: José Cruz/Agência Senado

    Começa depoimento de Demóstenes no Conselho de Ética

    Pela primeira vez, senador acusado de envolvimento nos negócios ilícitos do contraventor Carlinhos Cachoeira explicará sua versão. Acompanhe a cobertura do depoimento pelo Twitter
    Procuradores temem que advogados do grupo de Cachoeira estejam trabalhando para comprometer o andamento dos processos

    Ex-ministro advogado de Cachoeira acusado de crime

    Para procurador, Márcio Thomaz Bastos pode ter cometido os crimes de lavagem de dinheiro e receptação ilícita por receber dinheiro de origem ilegal do bicheiro
    A maior parte dos requerimentos que serão apreciados pela CPI visam à convocação de Marconi Perillo

    Sessão de hoje pode jogar por terra acordão na CPI

    Sessão administrativa da CPI do Cachoeira analisará 230 requerimentos. Entre eles, convocações de governadores e quebra de sigilo da Delta

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