APLB discute greve festejando vitória política
APLB discute greve festejando vitória política
Data: 04/06/2012
22:09:33
22:09:33
A
terça-feira será das mais importantes na nova política baiana, pois se
saberá se os professores suspenderão a greve ou se o governador Jaques
Wagner continuará enfrentando este que já pode ser considerado o maior
desgaste de seus 65 meses de mandato.
Apesar da informação, veiculada por governistas, de que haveria uma assembleia da APLB hoje à noite, na verdade ela será realizada amanhã, às 9 horas, na área da Secretaria da Educação, e não na Assembleia Legislativa, “como forma de sinalizar uma vinculação maior com o segmento”.
O presidente da entidade, Rui Oliveira, ao declarar à imprensa que a proposta do governador, apresentada hoje em emissoras de televisão, “é um passo à frente”, aparentemente sinaliza para o fim da paralisação, embora sua argumentação possa significar que a categoria pretende viabilizar a reivindicação original.
Rui não falou, agora à noite, na TV Bahia, em concordância com a proposta, mas deu um tom político a suas declarações. “O governador disse que não negociava com os professores em greve. Nós estamos em greve e ele apresenta uma proposta para tentar sair do impasse”.
Apesar da informação, veiculada por governistas, de que haveria uma assembleia da APLB hoje à noite, na verdade ela será realizada amanhã, às 9 horas, na área da Secretaria da Educação, e não na Assembleia Legislativa, “como forma de sinalizar uma vinculação maior com o segmento”.
O presidente da entidade, Rui Oliveira, ao declarar à imprensa que a proposta do governador, apresentada hoje em emissoras de televisão, “é um passo à frente”, aparentemente sinaliza para o fim da paralisação, embora sua argumentação possa significar que a categoria pretende viabilizar a reivindicação original.
Rui não falou, agora à noite, na TV Bahia, em concordância com a proposta, mas deu um tom político a suas declarações. “O governador disse que não negociava com os professores em greve. Nós estamos em greve e ele apresenta uma proposta para tentar sair do impasse”.
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Categoria usa contracheque para falar em "engodo"
Data: 04/06/2012
22:07:36
22:07:36
Professores
que ocupam o Salão Nestor Duarte desde o início da greve, a maioria com
papel de coordenação no comando do movimento, não consideram aceitável a
proposta do governador. Começam por ironizar Wagner e seu périplo por
emissoras de TV: “Ele inaugurou a negociação a distância”.
A questão básica, apontada num contracheque, está no jogo de números de que acusam o governo. Antes do reajuste, um mestre que tinha R$ 1.265,20 de vencimento e R$ 1.256,21 de rubricas diversas, como avanço na carreira, adicional de tempo de serviço e atividade de classe, totalizando R$ 2.521,41 brutos.
Depois do reajuste, o vencimento vai para R$ 1.659,70 e os demais créditos são reunidos sob a denominação de “vantagem pessoal”, não reajustável, segundo os professores, e o resultado são os mesmos 2.521,41 brutos da conta anterior. “É um engodo. O governador que enganar a todos e jogar a população contra os professores”, afirma um dos coordenadores.
Outro aspecto foi destacado: as parcelas de 7% prometidas por Wagner para novembro próximo e abril de 2013 “dependem de certificações dos professores, após cursos e testes que terão de fazer, e só vão beneficiar, no máximo, três mil de uma categoria de mais de 40 mil”.
A questão básica, apontada num contracheque, está no jogo de números de que acusam o governo. Antes do reajuste, um mestre que tinha R$ 1.265,20 de vencimento e R$ 1.256,21 de rubricas diversas, como avanço na carreira, adicional de tempo de serviço e atividade de classe, totalizando R$ 2.521,41 brutos.
Depois do reajuste, o vencimento vai para R$ 1.659,70 e os demais créditos são reunidos sob a denominação de “vantagem pessoal”, não reajustável, segundo os professores, e o resultado são os mesmos 2.521,41 brutos da conta anterior. “É um engodo. O governador que enganar a todos e jogar a população contra os professores”, afirma um dos coordenadores.
Outro aspecto foi destacado: as parcelas de 7% prometidas por Wagner para novembro próximo e abril de 2013 “dependem de certificações dos professores, após cursos e testes que terão de fazer, e só vão beneficiar, no máximo, três mil de uma categoria de mais de 40 mil”.
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"Debate" durou 45 minutos
Data: 04/06/2012
22:05:43
22:05:43
A
sessão plenária de hoje foi curta, caindo no fim do pequeno expediente
após solicitação de verificação de quórum do deputado Rosemberg Pinto
(PT), gerando as costumeiras reclamações de oposicionistas, a exemplo de
Carlos Geilson (PTN) e Targino Machado (PSC).
O painel marcava inicialmente 37 presenças, apesar de o plenário ter tido o máximo de dez frequentadores. O fato remete a recente decisão da Mesa Diretora, mantendo apenas o sistema de registro de presença nas cadeiras do plenário, o que seria um jeito de combater as faltas.
Pouco funciona, porque, como aconteceu hoje, muitos parlamentares simplesmente entram no plenário, marcam suas presenças e desaparecem. A restrição desagradou a alguns, que protestaram em pronunciamentos. A Mesa deverá ser reapreciar a questão, sendo possível que o sistema volte a ser operado também na Secretaria Geral.
O painel marcava inicialmente 37 presenças, apesar de o plenário ter tido o máximo de dez frequentadores. O fato remete a recente decisão da Mesa Diretora, mantendo apenas o sistema de registro de presença nas cadeiras do plenário, o que seria um jeito de combater as faltas.
Pouco funciona, porque, como aconteceu hoje, muitos parlamentares simplesmente entram no plenário, marcam suas presenças e desaparecem. A restrição desagradou a alguns, que protestaram em pronunciamentos. A Mesa deverá ser reapreciar a questão, sendo possível que o sistema volte a ser operado também na Secretaria Geral.
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Geilson junta o útil ao agradável
Data: 04/06/2012
22:04:11
22:04:11
Sempre
focado na peleja feirense, onde está com o candidato José Ronaldo
(DEM), o deputado Geilson atribuiu o impasse na greve dos docentes à
“incompetência” do líder do governo, Zé Neto (PT), que “não tem
condições gerenciar uma crise e quer dirigir uma cidade de 600 mil
habitantes”.
Geilson vê na ação de Zé Neto, que não compareceu à sessão, “uma tentativa de jogar a oposição contra os movimentos sociais, quando a culpa é do governo”, que “deixou correr uma greve de 55 dias e só agora aparece com uma proposta para negociar”.
O deputado Álvaro Gomes (PCdoB) contestou Geilson, lembrando que a proposta de Wagner é a mesma apresentada à APLB antes da greve, e que não foi acatada pela categoria. Ainda assim, Geilson responsabilizou o governador pela extensão do movimento.
Geilson vê na ação de Zé Neto, que não compareceu à sessão, “uma tentativa de jogar a oposição contra os movimentos sociais, quando a culpa é do governo”, que “deixou correr uma greve de 55 dias e só agora aparece com uma proposta para negociar”.
O deputado Álvaro Gomes (PCdoB) contestou Geilson, lembrando que a proposta de Wagner é a mesma apresentada à APLB antes da greve, e que não foi acatada pela categoria. Ainda assim, Geilson responsabilizou o governador pela extensão do movimento.
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Líder vê "exaustão do limite do ponderável"
Data: 04/06/2012
22:02:50
22:02:50
Quem
subiu à tribuna para defender a posição do governo foi o deputado
Gildásio Penedo, líder do PSD, que se referiu ao “esforço do governador
Jaques Wagner para solução da greve que prejudica mais de um milhão de
estudantes”, qualificando a proposta de hoje como “um aceno
significativo”.
Gildásio disse que está ocorrendo um conflito entre “a vontade política do governador e a realidade financeira e orçamentária” e que “não há outra fórmula” para o problema. Ele lamentou “o comprometimento iminente do ano letivo” e entende que a questão chegou à “exaustão do limite do ponderável”.
Gildásio disse que está ocorrendo um conflito entre “a vontade política do governador e a realidade financeira e orçamentária” e que “não há outra fórmula” para o problema. Ele lamentou “o comprometimento iminente do ano letivo” e entende que a questão chegou à “exaustão do limite do ponderável”.
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Azi condena tratamento de Wagner a jornalistas
Data: 04/06/2012
22:01:47
22:01:47
O
líder da oposição, Paulo Azi (DEM), fez o pronunciamento mais forte da
tarde, chamando o governador de “mal-educado” na entrevista à TV Bahia,
pela manhã, e informando que a bancada representará ao Ministério
Público contra ele caso insista em descumprir a decisão judicial que
ordenou o pagamento dos salários de abril e maio dos professores.
No programa, Wagner interrompeu a apresentadora Georgina Maynart quando ela lhe perguntava se estaria “condicionando...” – supostamente relacionaria a volta da negociação com o fim da greve. O governador afirmou bruscamente, antes de explicar seu pensamento: “Condicionando está você, Georgina”.
“Presto minha solidariedade aos jornalistas da TV Bahia”, discursou Azi, “pela maneira pouco respeitosa, deselegante e mal-educada com que o governador Jaques Wagner tratou aqueles que o entrevistavam”, aí envolvendo também o apresentador Ricardo Ishmael.
O parlamentar considerou “confusa” a entrevista, não sabendo dizer “se essa confusão é fruto de um governador mal-informado ou se é proposital, para jogar a opinião pública contra os professores". Azi não quis entrar no mérito da proposta de Wagner, afirmando que essa avaliação “cabe aos professores e à APLB”.
No programa, Wagner interrompeu a apresentadora Georgina Maynart quando ela lhe perguntava se estaria “condicionando...” – supostamente relacionaria a volta da negociação com o fim da greve. O governador afirmou bruscamente, antes de explicar seu pensamento: “Condicionando está você, Georgina”.
“Presto minha solidariedade aos jornalistas da TV Bahia”, discursou Azi, “pela maneira pouco respeitosa, deselegante e mal-educada com que o governador Jaques Wagner tratou aqueles que o entrevistavam”, aí envolvendo também o apresentador Ricardo Ishmael.
O parlamentar considerou “confusa” a entrevista, não sabendo dizer “se essa confusão é fruto de um governador mal-informado ou se é proposital, para jogar a opinião pública contra os professores". Azi não quis entrar no mérito da proposta de Wagner, afirmando que essa avaliação “cabe aos professores e à APLB”.
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Deputados terão público amanhã
Data: 04/06/2012
21:59:48
21:59:48
A
terça-feira foi estrategicamente escolhida pelos professores para
marcar presença mais efetiva na Assembleia Legislativa ao longo destas
oito semanas de paralisação. É que nesse dia se concentra a votação de
projetos, sendo certeza de casa cheia.
Com a garantia de realização da sessão por muitas horas, a oposição aproveita o clima e o governo se defende como pode. Nas galerias, não sem perturbar com regularidade a tranquilidade do presidente Marcelo Nilo, os professores se manifestam a favor e contra. Amanhã é dia.
Com a garantia de realização da sessão por muitas horas, a oposição aproveita o clima e o governo se defende como pode. Nas galerias, não sem perturbar com regularidade a tranquilidade do presidente Marcelo Nilo, os professores se manifestam a favor e contra. Amanhã é dia.
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Ernesto quer política cultural para Salvador
Data: 03/06/2012
09:37:39
09:37:39
Duas
“questões centrais” nortearão o mandato do jornalista Ernesto Marques,
caso chegue à Câmara Municipal nas eleições de outubro: a necessidade de
uma política cultural para Salvador e o debate do “direito à cidade”,
envolvendo os aspectos ambientais, “com foco na área urbana”.
Antigo militante do PT, fazendo parte da tendência Esquerda Popular e Socialista – dos deputados Valmir Assunção e Marcelino Galo –, Ernesto contava com essa possibilidade já na época em que presidiu o Sindicato dos Trabalhadores em Rádio, TV e Publicidade da Bahia, o Sinterp.
“Quando começou a se falar em 2012 no partido, meu nome circulou na tendência. Ao mesmo tempo, tínhamos muitos militantes cobrando a renovação de quadros e propostas”, disse, destacando o “desafio” da campanha e do possível exercício do mandato.
Antigo militante do PT, fazendo parte da tendência Esquerda Popular e Socialista – dos deputados Valmir Assunção e Marcelino Galo –, Ernesto contava com essa possibilidade já na época em que presidiu o Sindicato dos Trabalhadores em Rádio, TV e Publicidade da Bahia, o Sinterp.
“Quando começou a se falar em 2012 no partido, meu nome circulou na tendência. Ao mesmo tempo, tínhamos muitos militantes cobrando a renovação de quadros e propostas”, disse, destacando o “desafio” da campanha e do possível exercício do mandato.
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